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Temperaturas altas do verão favorecem a proliferação de baratas




Verão é época de temperaturas altas, mas também do aparecimento de um inseto que sai das redes de esgoto e sobe à superfície em busca de comida, água e abrigo. Vistas principalmente à noite, as baratas se reproduzem com mais frequência nesta estação. A maioria está em fase adulta, ou seja, têm asas para voar, o que faz com que sejam mais ativas e presentes nas vias públicas e em prédios comerciais ou residenciais.

Moradora da região central de Santa Cruz, a jornalista Cláudia Priebe disse que percebeu o avanço das baratas há três semanas. “Eu costumava encontrar elas mortas em casa e também algumas entravam voando. Minha preocupação aumentou na terça-feira à noite, quando saí para caminhar e, numa quadra próxima à minha casa, encontrei muitas baratas sobre a calçada. Me preocupei bastante, porque a gente sabe dos riscos que esses insetos podem trazer para a saúde.”

O professor do Departamento de Biologia e Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Andreas Köhler, explica que as baratas são atraídas pela luz, principalmente ao anoitecer. Além disso, o calor das paredes e a presença de alimentos favorecem sua proliferação. “Ela é a grande vilã das mulheres e do ambiente de casa, são consideradas nojentas, assustadoras e podem transmitir doenças”, alerta. Ele recomenda que os imóveis permaneçam limpos e os alimentos estejam sempre bem lavados, acondicionados de forma correta. Segundo Köhler, as baratas aparecem mais à noite por causa de suas antenas longas, que lhe permitem uma melhor orientação no escuro.




 

 

 Baratas podem transmitir a hepatite A ou outros tipos de doenças, como a febre tifoide, que é causada pela Salmonella typhi. Somente os seres humanos podem adquirir essa bactéria, por meio da ingestão de alimentos ou água contaminada. As baratas podem transmitir também tuberculose, conjuntivites, infecções urinárias, lepra, pneumonia de natureza gastrointestinal, como enteroviroses, salmoneloses, shigeloses, entre outras. Outro problema são as reações alérgicas provocadas por restos deteriorados de seu corpo: suas fezes pulverizadas no ambiente podem ser inaladas por pessoas, o que desencadeia um processo alérgico. Nos bares e restaurantes, sua presença é relacionada diretamente à falta de higiene, o que pode até levar ao fechamento desses locais pelos órgãos de saúde pública.




Fonte: professor Andreas Kohler



 

 


O coordenador da Vigilância Sanitária, Paulo Werner, afirma que a Prefeitura não tem um programa de combate a esses insetos. “Existem restrições por parte da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), que não permite a utilização de produtos tóxicos. Eles não podem ser colocados nas bocas de lobo”, explica. Conforme Werner, o Município contrata uma empresa para fazer o controle de pragas nos prédios públicos. “Não temos uma equipe responsabilizada para isso.” Ele salienta ainda que o trabalho de prevenção deve ser feito de maneira individual. “Não se pode deixar lixo acumulado. Deve-se fazer uso de inseticida, caso seja necessário”, orienta.


 


FONTE: GAZ



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